Neste domingo, 11, subiu para 12 o número de vítimas da queda do avião em Vinhedo (SP) que tiveram suas identidades confirmadas. Peritos do Instituto Médico Legal (IML) de São Paulo continuam o trabalho de reconhecimento dos corpos. Até sábado, 10, apenas duas vítimas haviam sido identificadas: o piloto Danilo Santos Romano e o copiloto Humberto de Campos Alencar e Silva. Os nomes das demais vítimas ainda não foram divulgados. O acidente, ocorrido na última sexta-feira, 9, resultou em 62 mortes.
De acordo com o Governo de São Paulo, até o final da tarde deste domingo, 11, um corpo foi liberado para os familiares, e a expectativa é de que outros sete sejam liberados até o fim do dia. Todos os corpos das vítimas foram resgatados do local do acidente.
O governo paulista informou que as famílias das vítimas são as primeiras a receber atualizações sobre o progresso no reconhecimento dos corpos. Mais de 40 famílias já buscaram atendimento no Instituto Oscar Freire, em São Paulo, para fornecer informações que auxiliem no trabalho do IML. Outros 17 familiares receberam atendimento em Cascavel (PR), e os documentos fornecidos por eles devem chegar a Guarulhos ainda neste domingo, trazidos por dois peritos do Paraná.
O IML Central de São Paulo está atendendo exclusivamente o caso, com cerca de 40 profissionais de diversas áreas, incluindo medicina, odontologia legal, antropologia e radiologia, dedicados à identificação das vítimas.
Investigação das Causas do Acidente
A Delegacia de Vinhedo instaurou um inquérito para investigar as causas da queda do avião da VoePass. A Polícia Federal (PF) também está envolvida nas investigações. Para preservar o local do acidente, a Secretaria da Administração Penitenciária de São Paulo está apoiando a segurança, utilizando equipamentos antidrone operados por agentes penitenciários da região de Campinas.
Neste sábado, 10, o Ministério Público do Trabalho (MPT) anunciou que investigará a responsabilidade da VoePass no acidente, que vitimou quatro tripulantes da empresa. O procurador Marcus Vinícius Gonçalves, que ordenou a abertura imediata da investigação, destacou a necessidade de apurar responsabilidades e tomar medidas preventivas para evitar novos acidentes.
