
O Brasil está coberto por uma densa nuvem de fumaça proveniente de incêndios que também afetam outros países da América do Sul. Esse fenômeno é visível do espaço, a mais de 1,5 milhão de quilômetros da Terra.
As imagens mostram a fumaça acumulada no noroeste do país, formando uma coluna que se estende até o litoral de São Paulo e continua pelo oceano Atlântico.
As queimadas intensas estão causando impacto em cidades do norte e do sul do Brasil, agravando a onda de calor da semana. A Amazônia enfrenta sérios problemas com incêndios, e a fumaça também alcança o Sul e o Sudeste. No último fim de semana, foram registrados 7.028 focos de calor no país, segundo o Programa Queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
A nuvem de fumaça é monitorada por um satélite posicionado no ponto de Lagrange 1 (L1), entre a Terra e o Sol. Esse satélite, equipado com instrumentos para medir o campo magnético e partículas carregadas do vento solar, também ajuda a prever tempestades solares e eventos espaciais que podem afetar comunicações e sistemas de navegação, além de monitorar mudanças climáticas e o crescimento da vegetação.