A economia do Amazonas apresenta resultados positivos, especialmente nas importações. Nos primeiros nove meses de 2024, o estado importou US$ 12,3 bilhões, quase igualando o total de US$ 12,6 bilhões registrado em todo o ano de 2023.
Apesar da seca que afeta a região, o fluxo de importações se manteve, conforme análise divulgada nesta segunda-feira (7) pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti).
O secretário da Sedecti, Serafim Corrêa, destacou que, mesmo diante dos desafios impostos pela estiagem, a economia conseguiu garantir a entrada de insumos essenciais para a Zona Franca de Manaus e o comércio local. “A economia do Amazonas continua aquecida. Em nove meses de 2024, já empatamos com as importações de 2023. Com base nas nossas previsões, teremos o maior nível de importações de todos os tempos”, afirmou Corrêa.
Nos anos anteriores, o Amazonas também obteve bons resultados: em 2022 foram US$ 14,1 bilhões, em 2021 US$ 13,2 bilhões e em 2020 US$ 9,7 bilhões. Em 2019, o total foi de US$ 10,1 bilhões, e em 2018, US$ 9,9 bilhões.
Diálogo permanente
Na mesma data, Serafim Corrêa participou de uma reunião do Comitê de Crises com representantes da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Polícia Rodoviária Federal (PRF), Marinha do Brasil e operadores de travessia. O objetivo foi discutir soluções para a travessia Manaus-Careiro e a balsa do Igapó-Açu. Com o Rio Madeira seco, o tráfego de mercadorias pela BR-319 se tornou essencial, e medidas emergenciais serão implementadas para mitigar os efeitos da crise.