
A Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM), por meio das polícias Civil (PC-AM) e Militar (PM-AM) nas bases fluviais, alcançou números recordes em apreensões durante todo o ano de 2024. As operações, com o apoio do Corpo de Bombeiros (CBMAM), Departamento de Polícia Técnico-Científica (DPTC) e Força Nacional, resultaram na apreensão de drogas, embarcações e materiais ilícitos, além de reforçar a repressão a crimes ambientais e frustrar a chegada de mais de R$ 350 milhões a organizações criminosas.
O secretário da SSP-AM, Vinícius Almeida, destacou a importância das Bases Fluviais integradas, ressaltando o aumento expressivo na produtividade, especialmente com a chegada da Base Arpão 2 e o reforço da unidade Governador Paulo Pinto Nery.
“Começamos o ano com a entrega da segunda Base Arpão. Nossas equipes bem treinadas e integradas não só aumentaram as apreensões recordes de drogas e outros ilícitos como também fortaleceram a segurança nos rios, quase zerando as ocorrências desse tipo de crime em 2024”, afirmou Almeida.
Principais números de 2024
De acordo com o Gabinete de Gestão Integrada de Fronteira e Divisas (GGI-F), as operações resultaram em:
- 26 embarcações apreendidas
- 311 mil litros de combustível confiscados
- 118 prisões realizadas
- R$ 5,6 mil em espécie apreendidos
- 17 armas de fogo e 111 munições retiradas de circulação
No combate ao narcotráfico, foram apreendidas 10 toneladas de entorpecentes, incluindo:
- 7,9 toneladas de maconha tipo skunk
- Mais de 1 tonelada de pasta-base de cocaína
- 853 quilos de cocaína
Em relação aos crimes ambientais, foram recolhidos:
- 10,8 toneladas de pescado ilegal
- 136 animais vivos
- 2 mil metros cúbicos de minérios
- Cerca de 15 quilos de ouro, suspeitos de origem de garimpo ilegal
Bases Fluviais em operação
Coordenadas pela SSP-AM, as Bases Fluviais Arpão 1 e 2, Tiradentes e Paulo Pinto Nery realizam ações ostensivas e preventivas nas cidades de Coari, Barcelos, Itacoatiara e Parintins, além de estenderem suas operações pelos demais municípios do Amazonas.
As bases flutuantes fazem parte da operação Fronteira Mais Segura/Protetor das Fronteiras, que combate o narcotráfico, biopirataria e crimes ambientais nas calhas dos rios Solimões e Negro.