Após aplicar golpes em professores, “Rafa do PCC” é preso em restaurante de luxo em Manaus

Rafael Bruno Lima de Souza, mais conhecido como “Rafa do PCC”, liderava uma quadrilha que falsificava documentos de identidade de professores da rede pública estadual para abrir contas e realizar empréstimos consignados entre R$ 50.000,00 e R$ 80.000,00.

O grupo obtinha senhas dos servidores públicos através de uma empresa de administração tecnológica de autorizações de empréstimos consignados, permitindo a concessão dos empréstimos em folha.

Estima-se que cerca de 200 professores foram vítimas da quadrilha, que obtinha ilegalmente seus dados funcionais. As investigações revelaram que o grupo era dividido em cinco núcleos: um responsável por furtar identidades e falsificar documentos, outro por obter senhas de autorização de empréstimos, um terceiro por usar a documentação falsa para abrir contas bancárias, e um quarto por lavar o dinheiro obtido através de transferências PIX em empresas de fachada.

No dia 17 de maio, o 1º DIP deflagrou a Operação Embat, prendendo Kelly Suellen da Silva Alzier, Manoel Franco de Melo Filho, Marcelo Marques Sales, Arthur da Silva Cardoso, Luan Maia Macedo e Gabriela dos Santos Pedroso. “Rafa do PCC” estava foragido desde a operação, mas foi localizado hoje em um restaurante de luxo em Manaus.

Rafael também é investigado por falsificação de documentos para uma facção criminosa envolvida no tráfico de drogas na região norte do país. Ele será acusado de furto qualificado, organização criminosa, estelionato, falsificação de documentos públicos, falsidade ideológica e uso de documentos falsos. Após os procedimentos legais, será encaminhado a uma audiência de custódia e ficará à disposição da Justiça.