Gastos com passagens internacionais do governo Lula chegam a R$ 118 milhões em 2024

A passagem mais cara, utilizada pelo secretário-executivo do Ministério da Agricultura, Irajá Lacerda, para Xangai e Shenzhen, custou R$ 180 mil

Foto: Ricardo Stuckert / PR

De janeiro a agosto de 2024, o governo Luiz Inácio Lula da Silva desembolsou impressionantes R$ 118 milhões em passagens aéreas internacionais, de acordo com uma reportagem do jornal Gazeta do Povo.

Entre os custos mais elevados, destaca-se a passagem de R$ 180 mil para o secretário-executivo do Ministério da Agricultura, Irajá Lacerda, para viagens a Xangai e Shenzhen, na China. Outras passagens significativas incluíram os deslocamentos dos ministros Carlos Fávaro (Agricultura) e Simone Tebet (Planejamento) para eventos em Riad, na Arábia Saudita, e Pequim, na China, com custos de R$ 124 mil e R$ 94 mil, respectivamente.

Três passagens de alto valor foram registradas para servidores em uma missão liderada pelo vice-presidente Geraldo Alckmin durante a 7ª Comissão Sino-Brasileira de Concertação e Cooperação (Cosban) em Riad e Pequim. A missão envolveu 57 servidores e resultou em gastos de R$ 1,6 milhão, com um custo médio de R$ 20 mil por passagem.

Ana Toni, do Ministério do Meio Ambiente, viajou para Wuhan e Pequim em julho para discussões sobre mudanças climáticas e também foi ao Reino Unido para engajar CEOs nas agendas propostas pela Troika. Essas viagens totalizaram R$ 132 mil em passagens.

O ministro Márcio França, do Empreendedorismo e Microempresa, também fez viagens à China e Londres para encontros com representantes do governo chinês e para o lançamento do Global Startups Ecosystem Report, com passagens custando R$ 128 mil.