Como parte das medidas de combate à estiagem, o Governo do Amazonas já efetuou 170 prisões e detenções por crimes ambientais em operações por todo o estado. Nesta quarta-feira (04/09), o Comitê Intersetorial de Enfrentamento à Situação de Emergência Ambiental divulgou um boletim atualizado sobre a crise hídrica.
O governador Wilson Lima declarou situação de emergência em todos os 62 municípios do estado devido aos impactos da estiagem. Inicialmente, o decreto de emergência foi assinado para 20 cidades em 5 de julho e, posteriormente, ampliado para mais 42 municípios em 28 de agosto.
No setor de assistência humanitária, foram distribuídas 854,7 toneladas de alimentos para as regiões mais afetadas. O governo também instalou 25 purificadores de água, incluindo 10 na calha do Alto Solimões, e enviou 100 caixas d’água para melhorar o acesso à água potável.
Além disso, 200,3 toneladas de medicamentos e insumos foram enviadas para os municípios das calhas dos rios Madeira, Juruá, Purus e Alto Solimões. A instalação de uma usina de oxigênio em Envira, o envio de 200 volumes de medicamentos para Fonte Boa, 15 cilindros de oxigênio para o hospital de Canutama e 12 cilindros para o hospital de Eirunepé também foram realizados.
O Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) embargou 18.080,1711 hectares, aplicou R$ 135,1 milhões em multas, lavrou 340 autos de infração e 43 termos de apreensão, além das 170 detenções efetuadas.
Entre junho e 3 de setembro, o Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBMAM) combateu mais de 11,8 mil focos de incêndio, sendo 1.108 na capital e 10,7 mil no interior do estado.
Essas ações fazem parte da Operação Estiagem 2024, criada pelo governador Wilson Lima em 5 de julho.
