No dia em que sua prisão foi decretada, Gusttavo Lima foi mencionado em um contrato publicado pela prefeitura de Petrolândia, em Pernambuco. O cantor estava programado para se apresentar na Festa do Padroeiro, marcada para o dia 2 de outubro, com um cachê de R$ 1,1 milhão, conforme consta no Diário Oficial dos Municípios.
A negociação com a empresa Balada Eventos e Produções LTDA, responsável pela contratação de Gusttavo Lima, foi finalizada em 6 de setembro pelo prefeito Fabiano Jaques Marques. Petrolândia conta com cerca de 37 mil habitantes.
Gusttavo Lima teve a prisão preventiva decretada em meio a uma operação que investiga lavagem de dinheiro e jogos ilegais. A juíza responsável, Andrea Calado da Cruz, apontou que o cantor estava acompanhado de dois foragidos da Justiça no momento em que a operação foi deflagrada, resultando na prisão de Deolane Bezerra e sua mãe, Solange.
O mandado de prisão foi motivado pelo fato de os donos da empresa Vai de Bet, José André Rocha e Aislla Sabrina Rocha, terem viajado no jatinho de Gusttavo Lima para a Grécia, não retornando ao Brasil após o pedido de prisão. O casal é considerado foragido.
O processo indica que José e Aislla podem ter feito escalas durante a viagem, que incluiu destinos como Cavala, Atenas e Ilhas Canárias, antes de retornar a Goiânia.
A juíza destacou em sua decisão que Gusttavo Lima, ao dar abrigo a foragidos, demonstrou uma grave falta de respeito pela Justiça, levantando dúvidas sobre sua possível participação em atividades criminosas e sua conexão com uma rede de lavagem de dinheiro.
