Deolane Bezerra, que está detida desde a última quarta-feira (4/9) sob suspeita de lavagem de dinheiro ligada a práticas de jogos de azar, já foi associada a um possível enriquecimento por sua suposta conexão com o Primeiro Comando da Capital (PCC). A advogada criminalista e influenciadora abordou essa questão anteriormente, esclarecendo sua relação com a facção criminosa enquanto atuava como bacharel em direito.
Em 2022, Deolane comentou à revista Marie Claire sobre seu trabalho com membros de facções, afirmando: “Advogo, sim, para membros de facções, mas apenas em casos específicos. Não sou advogada de uma facção inteira, o que seria ilegal. Os membros de facções têm dinheiro, e um advogado criminalista em São Paulo não pode evitar advogar para eles, a não ser que escolha trabalhar apenas com clientes de menor perfil.”
Para o portal UOL, a influenciadora afirmou que não tem como garantir se seus clientes são ou não ligados ao PCC: “Eu advogo para pessoas, não para facções. É impossível um advogado criminalista em São Paulo afirmar que nunca trabalhou para um membro do PCC, a menos que atue apenas para clientes menos significativos.”
Deolane também comparou sua profissão com outras áreas, destacando a necessidade de defesa jurídica para todos: “O advogado criminalista enfrenta muitos preconceitos. O médico não questiona a criminalidade de um paciente antes de operar. O engenheiro não pergunta sobre a moralidade do cliente ao construir uma casa. Da mesma forma, o advogado defende a lei e não a pessoa em si”, concluiu.