Salão de Djidja possuía registro veterinário, o que pode ter facilitando aquisição de Ketamina

A polícia está investigando se o CNPJ de uma unidade da rede de salões de beleza Belle Femme foi usado para adquirir Ketamina, substância utilizada pela família de Djidja Cardoso e dois funcionários presos.

Esse CNPJ registra atividades adicionais como serviços veterinários, venda de animais e produtos para pets. A Ketamina, um anestésico utilizado para tranquilizar cavalos e outros grandes animais, era consumida de forma recreativa por Djidja, sua mãe Cleusimar e seu irmão Ademar Cardoso.

A investigação revelou que a família liderava uma seita chamada “Pai, Mãe, Vida”, envolvendo funcionários, com a finalidade de fazer os membros “transcenderem para outra dimensão” através do uso da Ketamina.

A droga era comprada na clínica veterinária Maxvet, no bairro Redenção, sem a necessidade de receita médica. Em doses elevadas, a Ketamina provoca alucinações e coloca os usuários em um “estado de transe”.