O governo federal declarou situação de emergência em 53 municípios da Amazônia em resposta à seca dos rios, que se prevê ser a mais grave dos últimos 20 anos, superando a crise de 2023.
O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional reconheceu o estado emergencial nos estados do Amazonas, Acre, Roraima e Rondônia, e a Defesa Civil nacional aprovou oito planos de trabalho para a região.
Para enfrentar a crise, foram liberados R$ 11,7 milhões para ações de defesa civil, que serão destinados especificamente aos estados do Amazonas e Roraima. Além disso, R$ 405 milhões do Fundo Amazônia foram disponibilizados para apoiar o Corpo de Bombeiros dos estados da Amazônia Legal, enquanto R$ 785 milhões do programa União com Municípios foram direcionados para ações de combate ao desmatamento e incêndios em 70 municípios prioritários.
O ministro Waldez Góes destacou a mobilização do governo desde o início da crise. “A região está enfrentando condições climáticas extremas, com aumento nas queimadas. Estamos antecipando recursos e implementando medidas emergenciais, incluindo dragagem dos rios e ações do Ministério de Minas e Energia em comunidades isoladas para combater incêndios,” afirmou o ministro.