No último domingo (25), o Sindicato Nacional de Trabalhadores da Imprensa da Venezuela (SNTP) anunciou nas redes sociais a prisão de mais uma jornalista, Carmela Longo. A casa de Longo foi invadida por policiais, que a detiveram e a levaram para a delegacia de Mariperez, em Caracas.
De acordo com o SNTP, Carmela Longo permanece detida e será apresentada nesta terça-feira (27) ao Terceiro Tribunal de Controle, enfrentando acusações de terrorismo. A procuradoria também a acusa de incitação ao ódio.
O ativista de direitos humanos e liberdade de expressão, Pedro Vaca, expressou sua preocupação com o caso nas redes sociais, destacando a repressão contínua ao jornalismo na Venezuela. “Registro com preocupação a prisão da jornalista Carmela Longo. A repressão contra o jornalismo continua na Venezuela. A comunidade internacional que acredita na democracia deve condenar a repressão e exigir a libertação das pessoas detidas”, escreveu Vaca.
O sindicato informou ainda que o filho de Carmela Longo também foi levado para a delegacia, mas foi liberado após interrogatório. Não foram divulgadas informações sobre a idade ou ocupação do filho.