O recuo das águas do Guaíba no centro histórico de Porto Alegre revela a devastação causada pela enchente histórica que atingiu a capital gaúcha há duas semanas. Sem energia elétrica, comerciantes iniciaram a árdua tarefa de limpeza e reabertura das lojas.
Prejuízos e recomeço: Vespasiano de Menezes Neto, gerente de uma farmácia próxima ao Mercado Público, ainda alagado, estima que levará uma semana para organizar e reabrir o estabelecimento. A água atingiu 1,5 metro de altura, inutilizando 70% das mercadorias, equipamentos e mobiliário. O prejuízo estimado é de R$ 200 mil a R$ 250 mil.
Na Praça 15 de Novembro, o bazar de artigos populares da chinesa Li Hong Shia também luta para se reerguer. A água contaminada impossibilitou a lavagem das mercadorias, gerando grande perda. A previsão de reabertura é de 10 dias.
Clamor por apoio: Abalados pelos danos, os lojistas clamam por suporte do poder público. Li Hong Shia cobra redução de impostos para auxiliar no pagamento de funcionários, enquanto Paulo Roberto, dono de uma ótica, vê no apoio governamental a única chance de retomar o negócio. Ele ainda não sabe o valor do prejuízo, mas já teve que descartar metade da mercadoria.
Situação atual:
- Lojas do centro histórico de Porto Alegre iniciam limpeza após enchente.
- Prejuízos milionários em mercadorias, equipamentos e mobiliário.
- Comerciantes pedem apoio do poder público para reerguer os negócios.
Futuro incerto:
- Lojas ainda não têm data definida para reabrir.
- Impacto econômico da enchente ainda está sendo contabilizado.
- Necessidade de medidas de apoio para auxiliar na retomada das atividades comerciais.
A enchente histórica de Porto Alegre causou danos consideráveis ao comércio da capital gaúcha. A união de esforços do poder público e da comunidade local será fundamental para a reconstrução da região.