
Os rios Madeira, Solimões e Juruá amanheceram hoje com sinais de cheia, de acordo com o monitoramento da Praticagem. Este movimento sugere que a seca na bacia amazônica está perdendo força.
Rio Madeira
Hoje, o rio Madeira apresenta uma cota de 1,07 m, um aumento de 10 cm em relação à medição de ontem, que foi de 0,97 m. Apesar de uma pequena perda de força registrada entre quarta e quinta-feira, quando a água desceu 1 cm, o Madeira continua a subir. É importante observar que o nível do Madeira é influenciado por hidrelétricas.
Rio Solimões
O rio Solimões demonstrou uma cheia significativa, com aumento de 11 cm em 24 horas. Contudo, entre quarta e quinta-feira, o rio mostrou estabilidade, após o período de cheia.
Rio Juruá
O rio Juruá também apresentou uma elevação de 5 cm desde ontem. Na semana passada, o Juruá havia subido 3 cm, mas voltou a estabilizar-se de quarta para quinta-feira.
Rio Negro
Em contraste, o rio Negro, à altura de Manaus, continua a descer aceleradamente. O nível caiu 27 cm desde ontem, aproximando-se da seca recorde de 2023. Atualmente, o rio está a 18,50 m acima do nível do mar, enquanto o registro histórico de vazante é de 12,70 m (em 26/10/2023).
Influência nas Cabeceiras
As recentes mudanças nos rios Juruá, Solimões e Madeira indicam uma potencial melhoria futura nos níveis dos rios Amazonas e Negro, que são vitais para a economia do Amazonas e estão situados na parte mais baixa da bacia amazônica.
Atualização da Régua dos Rios
Data: 06/09/2024 | Hora: 06h00
- Madeira: 1,07 m ⬆️
- Negro: 18,50 m ⬇️
- Tapajós: 2,55 m ⬇️
- Solimões: -1,20 m ⬆️
- Juruá: 4,62 m ⬆️
Atualização Anterior
Data: 05/09/2024 | Hora: 06h00
- Madeira: 0,97 m ⬇️
- Negro: 18,77 m ⬇️
- Tapajós: 2,64 m ⬇️
- Solimões: -1,31 m ⬇️
- Juruá: 4,57 m ↔️